quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
A DEMOCRACIA «FAZ-DE-CONTA»
Fernando Vieira de Sá
terça-feira, 30 de novembro de 2010
PERGUNTA SEM RESPOSTA
Fernando Vieira de Sá
domingo, 21 de novembro de 2010
A CIÊNCIA DO DIAGNÓSTICO - A CRISE - A PREVISÃO DO PREVISTO

A fome espera.
Fernando Vieira de Sá
domingo, 10 de outubro de 2010
CASO INÉDITO NAS LETRAS PORTUGUESAS
1º - Por se tratar de uma pequena edição, sendo também do autor a capa, os desenhos e a própria edição, como se lê no livro («capa, desenhos e edição do autor»);
2º - Porque, apesar da singeleza do caso, o livro foi imediatamente apreendido pela PIDE;
3º - Por o autor contar apenas 15 anos de idade, frequentando ao tempo o 5º ano do Liceu, em Aveiro, sendo brilhante nas Letras e nulo nas Ciências;
4º - Por a temática trabalhada na obra exibir nomes e temas que exigem grandes conhecimentos literários, históricos e de certa filosofia com que impregna as ideias;
5º - Resume-se, ao que sei, a esta única publicação a sua promissora produção intelectual, o que não retira valor ao autor no presente; só exigiria estudo profundo, na área da Psicologia, sobre o que levou ao comportamento posterior do autor.
Lisboa 14/8/1966
Por absoluta impossibilidade de reproduzir a obra, E sendo quase criminosa a sua condenação ao silêncio de um sepulcro, que pelo menos se acrescente em jeito de homenagem, neste espaço, algumas das suas palavras repletas de erudição e humanismo, mas também para enriquecimento da memória e intelectualidade nacional.
«Introdução
A arte não é a água estagnada dum lago, nem a pureza imaculada duma sagrada visão.
[títulos dos poemas: ADOLESCENTE; À LIBERDADE, ODE À PAZ; POETA; A ALBERT CAMUS; POEMA DA CHUVA E DO SILÊNCIO; ARTISTA; CONDESTÁVEL; D. DINIS; BARTOLOMEU (poema transcrito por mim em «Folha Informativa Mensal do DTIA» - Ano II, Abril de 1982 e em Autópsia a um Departamento Científico do Estado - Livro Branco do Departamento de Tecnologia das Indústrias Alimentares, p. 151); D. PEDRO V; DESGRAÇA; COMBOIO; FRANCISCO DE ASSIS; A MIGUEL TORGA; A GARCIA LORCA; O MENINO NEGRO; GUERREIRO; O NEGRO; A CRISTO; ARTISTA; QUANDO; DESCOBERTA; NOVO RUMO; AINDA; HOMEM; MENSAGEM (poema transcrito por mim, op. cit., p. 155)].
Fernando Vieira de Sá
terça-feira, 5 de outubro de 2010
PROFETAS DA NOSSA TERRA
Na sequência das minhas anteriores notas sob a epígrafe «MS/AP - Um Socialista às Direitas», onde se escreve sobre profetas e profecias, não resisto a voltar ao tema com mais algumas palavras que, pensando um pouco, não deixam de ter algum interesse, relacionando-os entre si e analisando o fenómeno, comparando convergências quanto às suas respectivas génesis, o que já pode suscitar alguma teoria sobre ocultismo, dando ciência ao fenómeno.
0 que não deixa de ser glorioso e sensato. De qualquer modo a esperança é a última a morrer... um dia virá. Veja-se: aguarde-se a próxima crise financeira recidiva. É por aí que a ruptura cientificamente acontecerá, sem troca-tintas, mas por colapso do sistema capitalista global - já esteve mais longe. Fala o Bandarra (!) de outra cultura. Falo sério.
Fernando Vieira de Sá
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
MS/AP– UM SOCIALISTA ÀS DIREITAS

Quando as coisas são aceites com devoção profética que se converte em fé, daí para a frente tudo se torna mais fácil. Basta saber-se que ele disse
[Pedro Ramos de Almeida, Dicionário Político de Mário Soares, Caminho, 1985, p. 631]
em pleno PREC, quando as ruas e as praças se atulhavam de multidão apoiando os militares em agradecimento, dando-lhe a sua adesão ao movimento que unia todo o povo sem outra alegria e fervor que não fora a liberdade conquistada ao fim de uma caminhada pelo deserto (Estado Novo), não para aqueles de consciência pesada que nesse momento já faziam as malas à pressa, levando consigo os valores financeiros surripiados à sombra da plutocracia vigente comprometida e que o governo de então tudo fazia para evitar.
A tarefa, desde logo, era hercúlea, mas MS, sempre aconselhado pelo seu instinto de nigromante personalista, sempre impelido pelo seu raro instinto, conhecido na gíria por «Animal Político» (AP), talvez por os seus procedimentos pouco ou nada lícitos, meteu ombros à tarefa, invertendo o curso da história e da vontade do povo bem patente.
«"No meu entender não se trata, propriamente, de um 'golpe de Estado' no sentido técnico da palavra. Trata-se de um 'pronunciamento' unânime das Forças Armadas, em uníssono com as mais profundas aspirações do Povo português, e que é um facto muito mais transcendente e muito mais importante." (Entrevista a ATS, concedida a 29.4.74, S.º)»
[op. cit., p. 631]
«CHILE E CUBA
VIAS: CUBA NÃO, CHILE SIM?
1972: A questão das vias para a democracia e o socialismo não tem segredos para MS: "(...) a diferença entre as duas preconizadas pode ser exemplificada, grosso modo, por duas experiências fundamentais em curso na América Latina: Cuba e Chile. Não me parece que uma experiência como a de Cuba possa repetir-se, em países como Porugal ou como a Espanha. Mas ainda que a reputasse possível, não a supunha nem necessária nem sequer desejável para o País. Quanto a isso tenho uma posição que não permite o menor equívoco, por mais apreço que me mereçam alguns dirigentes cubanos, Fidel Castro, em particular. Pelo contrário, uma experiência do tipo chileno, respeitadas as idiossincrasias de cada país [fala do Chile de Allende, um ano antes de Pinochet], parece-me perfeitamente exequível". (MS, Portugal Amordaçado, pág. 722)
CUBA NÃO, CHILE NÃO?
1976: MS escreve: "Temos pois que nos unir, todos os portugueses conscientes, para evitar o Chile. Como evitámos Cuba". (PS, 14.1.76)
CHILE EM PORTUGAL?
1974: "(...) Não podemos deixar a possibilidade da contra-revolução a pesar sobre as nossas cabeças e permitir que o País se torne um novo Chile. Penso que devemos expurgar todas aquelas pessoas responsáveis pela morte de muitos dos nossos chefes políticos durante a ditadura. A menos que façamos algo nesse sentido, eles poderão levantar-se, arrebatar o poder e executar-nos como aconteceu no Chie". (Entrevista à Newsweek, cit. in DL, 26.5.74).
1976: "Para certos peritos comunistas, Allende deveu essencialmente o seu fracasso à liberdade de imprensa que ele teve a imprudência de consentir aos seus adversários. 'Aconselharam', pois, os camaradas portugueses a não repetir o erro fatal. Não foi preciso dizer-lhes isto duas vezes..." (MS, Portugal: Que Revolução?, pág. 131).»
[op. cit., pp. 80-81]
Nesta bíblia marciânica são aos molhos os argumentos demonstrativos da saga que os seus pressentimentos exigem para lograr secretos intuitos sem limites para a consciência e pudor, como se pode ilustrar com amargura e consternação desmentindo as suas próprias palavras enxovalhadas, quase uma antropofagia de decoro.
Em conclusão, MS/AP usou rigorosamente os mesmos ogres usados por Salazar que lhe permitiu a política do medo que todos conhecem e que no caso presente foi usado nos extremos da vergonha, violência psíquica e ameaças de dividir Portugal em dois, levando o governo para o Porto, episódios indecorosos que não podem ser esquecidos nem sequer abafados e que estão na base da liberdade constitucional concebida na antiga Grécia, que só era aplicável ao cidadão, ou seja, o indivíduo livre por nascimento, ficando de fora o escravo que, como tal, nasce sem direitos. É nisto que está a diferença. Assim, o grande socialista de gaveta só concebe a democracia de hoje, quando põe em lugar do escravo o trabalhador assalariado. É aí, neste pormenor, que nascem todas as divergências. E assim, o AP sabe mais do que o que o seu pai espiritual lhe ensinou:
[op. cit., pp. 119-120].
Com esta apresentação, e apesar dos anos passados sobre a publicação da dita bíblia mariola, sem discussão conhecida, parece ser tempo de tirar conclusões com todo desforçado labor em favor das consciências e do futuro das gentes portuguesas, das quais fazemos parte de corpo inteiro, sem ideais congelados, sem necessidade de consultar os anjos, e não tendo aspirações políticas, muito menos querendo ser Presidente da República, ou talvez mesmo Papa se o milagre o justificar e converter-se à Bíblia Sagrada, o que não seria inédito na família Soares.
Assim e antes de tudo que possa ser comentado – e seria muito.
É tempo de perguntar e concluir:
1º - Se MS/AP já tirou da gaveta o socialismo, dado que em tempos idos o próprio informou o país que havia guardado o socialismo na gaveta (palavras suas, na TV, que ecoaram por todo o país) não constando se já o tirou, e sem ranço ou mofo, pois faz toda a diferença saber por razões de garantia de higiene social. E se, já em liberdade e após a deportação; teria renascido em boa saúde, dado o período de inactividade em clima de ar fusco. Só assim se poderá aquilatar do estado moral e físico, após o sequestro a que foi submetida a bagagem ideológica do profeta, para se poder fazer juízo de valor. Tudo isto é complicado, mas é indispensável bater o mato e a respectiva fauna predadora, desde o cuco à águia de rapina.
2º - Pela intervenção de MS/AP, acolitado por equipa especialista, lembrando só o Chile, matando Allende e pondo Pinochet na presidência do país. Agora é a viragem ideológica do 25 de Abril de mão dada com a mesma equipa terrorista de Estado, como se lê nas pp. 81-82 já citadas, e aqui em Portugal reforçada pela facção residente, igualmente bem credenciada por larga folha de serviços. É bom lembrar que não é só a Al-Qaeda que opera no mundo, não sendo sequer a mais perigosa.
EPÍLOGO
Analisando agora o desastre governativo que está afundando o país diariamente num dos mais negros momentos da sua história, é lógico que se conclua que o fecundo padreador Operacional que foi MS/AP, com o exercício dele próprio como Presidente da República, e antes como Primeiro-ministro, indiscutivelmente o táctico da Contra-Revolução e, como tal, face à folha de serviço e ao «Animal Político» a quem se tem de exigir explicações chamando-o à barra de um Tribunal de Consciência, não de passa-culpas ou intriga de saguão, frente ao processo evidente dos seus palpites, verbi gratia as suas íntimas aspirações políticas.
Assim:
Além de ideólogo, também foi táctico e estratega de todo o processo, verdadeiro «Animal Político» no pior dos sentidos, É de toda a evidência que neste processo MS/AP actuou profundamente como "ditador" singular, com um poder que ninguém lhe deu e que pela intervenção estrangeira lhe caiu nos braços. Consequentemente, o dito «Animal Político» não é contra as ditaduras, ele próprio foi "ditador" com a protecção da plutocracia vinda pela mão dos EUA (governo, embaixada), também portuguesa bem conhecida, enquanto o socialismo vegeta na gaveta à espera de oportunidade mais rentável. Ele só não admite a ditadura do proletariado à face da democracia moderna. Não seria tempo de revisitar a História e desmantelar todo este rol de disfarces e intrusões com o fito de não abalar o sistema capitalista, sob a intuição de um socialista que engaveta o próprio idealismo quando lhe dá na real gana? Para onde vamos? Ninguém sabe nem arrisca. Entretanto, há quem não perca tempo e se aproveite da maré («Só em 2010 portugueses aplicaram 1,2 mil milhões de euros em "offshores"», lê-se em artigo assinado por Paula Cordeiro no Diário de Notícias de 23 de Agosto de 2010): As fortunas começam a medrar no auge da crise como cogumelos, enquanto o desemprego e os impostos aumentam, os salários e os benefícios sociais definham; tudo à base de um socialismo engavetado. Obrigado, mas não queremos mais. Chega!
Em relação a MS/AP pouco adianta escrever mais. O seu travesti já está bastante amarrotado e com nódoas que não saem nem com lixívia… só resta dizer «Good bye boy». Para anjos basta o Céu.
Mas nada disto dispensa desmascarar autores e actores desta trágico-comédia que já foi longe de mais. Mais tarde, abatida a dor pelo correr do tempo, contabilizar-se-á o que se fica a dever aos palpites e profecias do anjo que iluminou a história com todas as consequências à vista, que se confunde com um espectáculo circense: ilusionismos, equilíbrios na corda bamba e outras artes de circo de feira. E para guião manter-se-á o Borda d’Água político do inefável MS/AP. escrito com as suas próprias palavras e ideias ao longo da sua vida. Em bom calão cá do bairro diz-se: «É preciso ter lata!».
Para acabar: a crise mundial vai acabar, mas volta. Não foi a primeira e não será a última. É cíclica. Todos o sabem porque os critérios da distribuição da riqueza do país, produzida pelo trabalho, não se alteraram. À causa segue-se o efeito.
«ESCOLHA OBRIGATÓRIA
Ora aqui está: «Façam o que eu digo, mas não o que eu faço». Depois de tudo o que aqui se recorda sobre as opiniões de MS e principalmente respondendo ao seu cognome AP, no caso presente pergunta-se: quem fez a escolha obrigatória, ao ponto de ter de se socorrer de forças estrangeiras, sem vergonha, sem pudor, ditatorialmente? Não há palavras para definir. Mas, sinteticamente, a alcunha de «Vilão de Consciência» responde melhor à prática em questão: a de «Animal Político» é injusta por meter todos os políticos no mesmo saco. Convém separar os campos: nem tudo é restolho.
Fernando Vieira de Sá
Lisboa, Agosto de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
96º ANIVERSÁRIO
sábado, 10 de julho de 2010
O HOMEM E O PERFIL - ARGUMENTO EM ARTES DE PALCO

«Um grupo de militantes do CDS desafiou ontem o partido a apoiar um "candidato próprio" nas próximas presidenciais. A porta-voz do movimento, Ana Paula Inglês, explicou ao DN que "esta candidatura deve passar por um militante do CDS-PP com provas dadas", admitindo que o deputado Ribeiro e Castro "encaixa no perfil". Já Ribeiro e Castro, em declarações à agência Lusa, disse desconhecer em concreto a iniciativa daquele grupo de militantes mas sublinhou que "é mais um sinal" de que "existe no partido e na sociedade um sentimento de vazio" no que toca às eleições presidenciais que disse partilhar."Tenho ouvido pessoas nos mais diversos quadrantes que testemunham um grande sentimento de vazio e essa iniciativa é mais um sinal desse sentimento", disse. Quanto à possibilidade de protagonizar uma candidatura às próximas eleições presidenciais, Ribeiro e Castro afirmou: "Não estou à janela." No entanto, acrescentou que a questão das presidenciais "deve ser debatida e ponderada no partido", uma vez que o actual quadro de candidaturas "não é mobilizador". O "movimento" defende que "mais do que nunca, se justifica uma candidatura da direita à Presidência da República." Segundo Ana Paula Inglês, este grupo de militantes "não se revê totalmente na posição do professor Cavaco Silva". O desafio foi feito em conferência de imprensa, que a direcção do CDS não aceitou que se realizasse na sede do partido. O secretário-geral do CDS-PP, João Almeida, disse ao DN que não permitiu que a conferência se realizasse na sede porque "não se trata de um acto institucional". Ainda assim, Ana Paula Inglês está confiante que a direcção aceitará o desafio de discutir uma candidatura própria na corrida a Belém.»
E para que não haja dúvidas junto uma foto que não deixa ninguém indiferente. E, mais do que isso, lê-se (ao fundo, na foto) com alguma dificuldade e preocupação estas palavras: «Pedras no caminho? / guardo todas, um dia vou construir um castelo...». Se não são estas palavras as minhas desculpas, mas estas encaixam perfeitamente com o almejado perfil, curva do bandulho e perfil facial de quem já se vê Presidente da República. Melhor ou igual a isto só o folião cabeça de cartaz do Carnaval do Funchal. Este Ribeiro e Castro lá vai dizendo que não está à janela. Nisto - vá lá - tem alguma vergonha, coisa que o funchalense já perdeu. O nosso continental tem que se aperfeiçoar um pouco mais para lograr o primeiro lugar nestas práticas de eleições. O que é em tudo isto preocupante são as pedras, não venham a ser usadas em alguma Intifada à moda árabe.
Fernando Vieira de Sá
sábado, 26 de junho de 2010
EXÉQUIAS NO FUNERAL DE JOSÉ SARAMAGO - HÁ QUEM FAÇA POR ESQUECER
Por mor da Revolução de 25 de Abril de 1974 o Prémio Nobel da Literatura veio para Portugal pela excelsa pena de José Saramago, linha de partida para a liberdade de expressão que, no caso presente, veio a concretizar-se em 1980 com a publicação do romance Levantados do Chão, numa edição de 3200 exemplares. Se não fosse a Revolução, seguramente não estaríamos agora a despedirmo-nos de um dos maiores escritores a nível mundial nestas exéquias assistidas por uma multidão que corre todos os estratos da cultura e povo. Se acreditasse em milagres teria agora uma boa oportunidade para atribuir a um milagre os factos a que me refiro. Pelo contrário, e sem milagre, já na mole das personalidades da cultura, dos governos representados, estrangeiros e Portugal, e da declaração de Luto Nacional, avulta-se sem dar cavaco a ausência do primeiro representante da Nação - o Presidente da República -, originando uma fífia inadmissível e nada diplomática, mas reles na fala do povo, que tem todo o direito de exigir explicações. Tal rumor chegou ao destinatário que se obrigou a vir a terreno numa aparição nos ecrãs da TV, começando por explicar que a sua atitude oficial está bem expressa no regulamento dos deveres do PR, que foi seguido à letra, alínea por alínea, onde se aponta o que é dever oficial, omitindo, se sim ou não, obriga à presença física. Estavam assim explicados os limites em que se move um Presidente burocrata, o que, decifrada a charada - e em conclusão - está-se perante um PR manga d'alpaca. E nada mais refulgia no seu retesado semblante de austero administrador dos cartapácios de administração dos deveres implícitos do cargo. É caso para dizer: «Pior a emenda do que o soneto».
Deixando agora este imbróglio e tratando-o por outro prisma mais abrangente e incisivo, recordemos: remexendo a minha velha memória topo com uma história verídica passada no ano de 1949, já eu tinha 35 anos, daí que já me permitia dar peso a certas histórias vividas, uma delas parelha desta que nos ocupou atrás.
Fernando Vieira de Sá
sexta-feira, 28 de maio de 2010
TEMPO DE ANIVERSÁRIO, COM ALGUM ATRASO...
quinta-feira, 27 de maio de 2010
O VULCÃO DA ISLÂNDIA E A CRISE ECONÓMICA DO MUNDO
segunda-feira, 3 de maio de 2010
«O COMUM DA TERRA»

Eugénio de Andrade
VASCO GONÇALVES (3 de Maio de 1922 - 11 de Junho de 2005


DERROTAS
Com estas poucas palavras se recorda o nome de Vasco Gonçalves, que passará à história, por enquanto encerrado numa gaveta até que chegue a hora da verdade.
domingo, 25 de abril de 2010
O 25 DE ABRIL NO TEMPO DA HISTÓRIA
Todo o envolvimento que rodeou o 25 de Abril faz-me recordar um pouco a revolução de 1383-85, salvaguardando o longo lapso de tempo que separa ambas as revoluções: causas profundas que as definiram; estruturas sociais existentes à época; modus faciendi da traição que teve lugar em ambas; efeitos da contra-revolução.»
Ler mais em F. Vieira de Sá, Viagem ao Correr da Pena, pp. 24-25
sábado, 20 de março de 2010
EFEITOS ESPECIAIS
domingo, 7 de março de 2010
«QUEM MORRE?», DE PABLO NERUDA
QUEM MORRE?
Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajectos,
quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor
ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco
e os pontos sobre os "is"
em detrimento de um redemoinho de emoções
justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos
dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se
da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.
Pablo Neruda
UM ALTRUÍSTA PORTUGUÊS QUE SOFRE MAIS PELA DEMOCRACIA DE CUBA DO QUE PELA DE PORTUGAL
Fernando Vieira de Sá
sábado, 27 de fevereiro de 2010
FOME - NÓ GÓRDIO DO PROGRESSO DA CIVILIZAÇÃO
Toda a Humanidade sabe da existência da fome, e parte substancial dela sofre-a na pele, constituindo a nódoa mais negra e vergonhosa da moralidade humana em qualquer civilização, independente das luzes da ribalta da espectaculosa aventura do progresso científico em todos os domínios.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
PIRATARIA À SOLTA

Fot0 2. A mesma fotografia, aqui com Eduardo Gageiro.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
RELÍQUIA

sábado, 20 de fevereiro de 2010
GAGO COUTINHO

sábado, 6 de fevereiro de 2010
RECORDAR PARA NÃO ESQUECER

Aqui em Portugal, o filme termina exactamente no momento em que o elevador arranca, deixando as plateias penduradas quanto ao título do filme, pois não vêem qualquer coerência com a história.