Como complemento dos textos anteriores, sobre as PME, reproduzimos o texto, também da lavra de Fernando Vieira de Sá, inserto na contracapa do livro O Reino da Estupidez nos Caminhos da Fome - Memória de tempos difíceis, cit. «Trazer para a ribalta editorial o acérvulo que preenche a terceira parte deste livro [Memória (textos de imprensa, 1946-89)] - por cuja importância e valor só os factos respondem e as consciências ponderam - significa o dever do avivar dessa memória para a confrontar com as realidades entretanto ocorridas em Portugal e no Mundo no campo das ideias, das ideologias e das instituições, com um duplo fim: contrariar a tendência instalada de esquecer ou deturpar factos de interesse crucial para a compreensão do panorama actual; procurar uma racionalidade de sinal positivo ou denúncia de conduta perversa para aquela resposta tão almejada e cada vez mais tão distante quanto urgente.
O fio condutor desta trajectória é a complexa Indústria Alimentar, cuja génesis mergulha na agricultura e o terminus na distribuição dos produtos e, por extensão, na fome, meta até agora desprezível nos sistemas que a provocam e ignoram, mas dela se nutrem.
É à volta de tão abrangente e sinuoso itinerário que as questões de ordem científica, técnica, económica, política e social são abordadas e discutidas, tendo por mote os alimentos e paradigma as PME, vítimas dos modelos macroeconómicos em vigor, embora a retórica oficial lhes cante hosanas. Destes aspectos se ocupam as primeira [Alienações e desvios no estabelecimento de estruturas de desenvolvimento na produção agro-alimentar] e segunda [Reflexões políticas para a compreensão de certos aspectos económicos e sociais da actualidade] partes do livro, funcionando os Apêndices [I. Indústria leiteira e administração pombalina; II. O mirabolante sonho do Rei Formiga. Uma fábula] como ilustrações, a "água-forte", de cenários avulsos da cultura e estadismo lusitanos.»
O fio condutor desta trajectória é a complexa Indústria Alimentar, cuja génesis mergulha na agricultura e o terminus na distribuição dos produtos e, por extensão, na fome, meta até agora desprezível nos sistemas que a provocam e ignoram, mas dela se nutrem.
É à volta de tão abrangente e sinuoso itinerário que as questões de ordem científica, técnica, económica, política e social são abordadas e discutidas, tendo por mote os alimentos e paradigma as PME, vítimas dos modelos macroeconómicos em vigor, embora a retórica oficial lhes cante hosanas. Destes aspectos se ocupam as primeira [Alienações e desvios no estabelecimento de estruturas de desenvolvimento na produção agro-alimentar] e segunda [Reflexões políticas para a compreensão de certos aspectos económicos e sociais da actualidade] partes do livro, funcionando os Apêndices [I. Indústria leiteira e administração pombalina; II. O mirabolante sonho do Rei Formiga. Uma fábula] como ilustrações, a "água-forte", de cenários avulsos da cultura e estadismo lusitanos.»
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