segunda-feira, 3 de maio de 2010

VASCO GONÇALVES (3 de Maio de 1922 - 11 de Junho de 2005



VITÓRIAS E DERROTAS, NO PASSADO E NA ACTUALIDADE, LEMBRANDO VASCO GONÇALVES NO 88º ANIVERSÁRIO DO SEU NASCIMENTO.

VITÓRIAS
Aljubarrota - Porugal confirma-se como nação independente em 1583.
Vasco Gonçalves - 1º Ministro dos II, III, IV e V governos provisórios, faz as nacionalizações e evita fuga de capitais para fora do país.

DERROTAS
Alcácer Quibir - «Maravilha fatal da nossa idade» (Os Lusíadas, C. I, 6) D. Sebastião desaparece da batalha e com ele a coroa de ouro que levava para pôr na cabeça após a vitória.
Contra-Revolução (25 de Novembro) - Inspirada por um iluminista que se arroga vidente, manobra para que tudo regresse ao ponto de partida. O resultado é o regresso da pilhagem reforçada e a situação dramática do país.

Com estas poucas palavras se recorda o nome de Vasco Gonçalves, que passará à história, por enquanto encerrado numa gaveta até que chegue a hora da verdade.
Por agora é o que se sente e o que se vê. Tudo se tenta para reconstruir o passado e recuperar o sistema. Por isso, na actualidade, o nome de Vasco Gonçalves é silenciado. É bom assim. Esse silêncio representa o favor de não confundir o que não tem equivalência.

Entretanto, e aproveitando a maré, É FARTAR VILANAGEM!

Fernando Vieira de Sá

2 comentários:

Anónimo disse...

Honra a este blogue, porque aqui e agora, neste 25 de Abril de 2010,faz-nos lembrar a figura enorme de Vasco Gonçalves.
Um grande português.Dos tais dois ou três que aparecem em cada século na história poruguesa.

Dizem alguns,os mesmos de sempre, que perdeu.
Pergunto:Têm assim tantas certezas?...
Ou continuam apenas a achar que o povo português, é apenas uma massa informe de ignorantes? Eternamente manipulável e posto à margem da sua própria existência?
Foi mesmo essa a lição histórica daquele subito dia vinte e cinco de Abril?...

António Neves Berbem

António Neves Berbem

Nunes disse...

Concordo com as comparações históricas.

Ainda procuro o artigo escrito por Vasco Gonçalves sobre Aljubarrota.

Ao que parece, a nossa história faz lembrar aquela ilustração de Bordalo Pinheiro, onde aparece o Zé Povinho a dormir durante séculos, para depois acordar em 1383, ou em 1820, ou em 1910, ou em 1974...