Afinal Nobre não é assim tão nobre e tão independente como quer convencer o Mundo. Pelo contrário, ele quer é mais campo de manobra para alcançar os seus altos projectos pessoais. Por outro lado, Passos e Portas (P. e P.) não são assim tão intangíveis como garantem proceder no seu labor patriótico e partidário. Se houvesse dúvidas quanto à ficção de tais anúncios bastaria analisar o inédito e insólito Caso do homem que só quer ser Presidente da Assembleia da República, pois só aí ele pode esgotar as suas aptidões. E se isso não acontecer, nesse mesmo momento negativo perderá o amor à bicicleta, bate com a porta e vai à vida. Será só ameaça?
Ora, para evitar esse drama nacional perante tão valiosa personalidade, P. e P., os dois Pês, esquecendo ou ignorando os regulamentos da Casa, desfizeram-se em manobras para levar os deputados à «chapelada», confundindo os deputados com mercenários, para lograr tão alto desígnio de levar o independente (?) ao pódio, fazendo isso em paga dos favores que Passos recebeu do dito Nobre quando deu todo o seu empenho como cabeça de lista do PSD em Lisboa, como se tudo isso não fosse uma troca de favores entre compadres. É a tudo isto que se chama independência?
E para concluir: Tudo como dantes. É o mesmo que bater em ferro frio. E são estes ilusionistas (para não dizer a palavra certa - há várias) que vão resolver os gravíssimos problemas que a todos tocam?
A presente foto ilustra esta pequena cena dos reconhecimentos mútuos de empenhos, os compadrios, por mais que se lhes chame independência.
Passos aperta Nobre como uma tenaz, em reconhecimento, segredando-lhe ao ouvido: «Tudo vai sair bem, prometo». Promessa fatídica para ambos.
Quando estas palavras forem lidas não podem hoje ser desmentidas, nem ultrapassadas, quanto muito, acrescentadas.
«Todos os caminhos vão dar a Roma»
Aqui o interesse é a foto que não desmente nem nega o que aqui se escreve, pelo contrário, autentica-o.
O que se passou, entretanto todos o sabem, donde se conclui:
1º - que os deputados não são mercenários. As consciências falaram mais alto;
2º - Passos e Nobre fizeram uma triste figura que ficará para a história;
3º - O meu depoimento regista a trapaça e a vergonha que caiu sobre os actores. Se houvesse mais pudor mental, bem poderia evitar-se a borrada com cheiro a esgoto.
4º - Afinal Nobre voltou atrás e lá se foi sentar na cadeira de deputado com muito pouca nobreza.
Fernando Vieira de Sá
Lisboa, 22 de Junho de 2011
Ora, para evitar esse drama nacional perante tão valiosa personalidade, P. e P., os dois Pês, esquecendo ou ignorando os regulamentos da Casa, desfizeram-se em manobras para levar os deputados à «chapelada», confundindo os deputados com mercenários, para lograr tão alto desígnio de levar o independente (?) ao pódio, fazendo isso em paga dos favores que Passos recebeu do dito Nobre quando deu todo o seu empenho como cabeça de lista do PSD em Lisboa, como se tudo isso não fosse uma troca de favores entre compadres. É a tudo isto que se chama independência?
E para concluir: Tudo como dantes. É o mesmo que bater em ferro frio. E são estes ilusionistas (para não dizer a palavra certa - há várias) que vão resolver os gravíssimos problemas que a todos tocam?
A presente foto ilustra esta pequena cena dos reconhecimentos mútuos de empenhos, os compadrios, por mais que se lhes chame independência.
Passos aperta Nobre como uma tenaz, em reconhecimento, segredando-lhe ao ouvido: «Tudo vai sair bem, prometo». Promessa fatídica para ambos.
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Quando estas palavras forem lidas não podem hoje ser desmentidas, nem ultrapassadas, quanto muito, acrescentadas.
«Todos os caminhos vão dar a Roma»
Aqui o interesse é a foto que não desmente nem nega o que aqui se escreve, pelo contrário, autentica-o.
Conclusão
O que se passou, entretanto todos o sabem, donde se conclui:
1º - que os deputados não são mercenários. As consciências falaram mais alto;
2º - Passos e Nobre fizeram uma triste figura que ficará para a história;
3º - O meu depoimento regista a trapaça e a vergonha que caiu sobre os actores. Se houvesse mais pudor mental, bem poderia evitar-se a borrada com cheiro a esgoto.
4º - Afinal Nobre voltou atrás e lá se foi sentar na cadeira de deputado com muito pouca nobreza.
Fernando Vieira de Sá
Lisboa, 22 de Junho de 2011
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